Você já se imaginou entrando em uma loja sem sair de casa? Ou testando um produto pelo celular, como se ele estivesse ali na sua frente? Essas experiências, que antes pareciam cenas de um filme futurista, já fazem parte do presente. E estão mudando a forma como as marcas se conectam com o público. A combinação de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) vem abrindo um novo caminho para experiências mais envolventes, interativas e memoráveis dentro do marketing digital

AR e VR: qual é a diferença e como funcionam?

Apesar de muitas vezes serem citadas juntas, essas tecnologias atuam de formas diferentes:

Realidade aumentada (AR): insere elementos virtuais no ambiente real.

Exemplo: apontar a câmera do celular para a sua sala e visualizar como ficaria um novo sofá ou testar uma maquiagem no próprio rosto.

Realidade virtual (VR): transporta o usuário para um ambiente totalmente digital.

Exemplo: visitar virtualmente um resort no Caribe ou “caminhar” por um apartamento decorado sem estar fisicamente nele.

No marketing, ambas cumprem o mesmo papel: aproximar o consumidor da experiência do produto ou serviço de um jeito muito mais envolvente do que fotos ou vídeos convencionais.

Onde isso já está dando resultado?

Try-on virtualmente no e-commerce

Marcas como L’Oréal e Nike usam AR para permitir que consumidores experimentem produtos virtualmente. O usuário testa um batom ou visualiza como um tênis ficaria no pé apenas usando a câmera do celular. No Brasil, empresas como Dafiti e Natura também já aderiram a experiências semelhantes.

Realidade aumentada para turismo e imagem

Agências e construtoras oferecem tours virtuais de destinos e imóveis. Em vez de visualizar fotos estáticas, o cliente “entra” no ambiente, tornando a decisão de compra mais intuitiva. Segundo um estudo da Deloitte, 68 % dos líderes de empresas no Brasil enxergam a AR/VR como uma prioridade estratégica para os próximos dois anos.

Campanhas interativas nas redes sociais 

Filtros de AR no Instagram, TikTok e Snapchat seguem como ferramentas poderosas de branding. Empresas como Pepsi, Burger King e Netflix criam filtros que viralizam organicamente. No Brasil, as buscas por “tecnologia imersiva” cresceram cerca de 400 % desde 2018, indicando que essa interação está se consolidando no dia a dia do consumidor.

Lojas imersivas

A IKEA oferece catálogos em AR para que clientes visualizem móveis em seus próprios espaços. O diferencial? Isso aproxima a jornada de compra da realidade do consumidor e acelera a tomada de decisão. Uma estratégia que já começa a ser aplicada por grandes varejistas no Brasil.

Quais ferramentas tornam isso possível?

Não é preciso começar com projetos gigantes. Existem soluções para diferentes níveis de investimento:

  • Plataformas de design: Canva e Mailchimp vêm incorporando recursos de AR para criação de peças interativas.
  • Criação de filtros e efeitos para redes sociais: Spark AR (Meta) e Lens Studio (Snapchat).
  • Desenvolvimento de AR para dispositivos móveis: ARKit (Apple) e ARCore (Google).
  • Desenvolvimento de ambientes 3D e experiências VR: Unity e Unreal Engine.
  • Plataformas de conteúdo imersivo: Metaverso da Meta e outras plataformas de VR para experiências em larga escala.

Conexão direta com e-commerce e redes sociais?

A grande vantagem das experiências imersivas é a sua integração fluida com canais digitais já usados pelo consumidor.

  • Filtros de AR podem levar diretamente a uma página de produto.
  • O espelho virtual pode estar embutido no app de compras. 
  • Um tour em realidade virtual pode ser acessado por um link em uma campanha de e-mail.

Essa convergência entre conteúdo imersivo, redes sociais e e-commerce amplia a jornada do consumidor, oferecendo um storytelling visual mais envolvente e, potencialmente, mais rentável.

Por que investir em AR no Marketing?

A AR no marketing não é só sobre tecnologia. É sobre criar conexões mais inteligentes, criativas e humanas com o público. Seja testando um produto, navegando por um espaço ou interagindo com um filtro divertido, o objetivo é o mesmo: encurtar a distância entre marca e consumidor.

Um estudo global recente apontou que 71 % dos consumidores afirmam que comprariam mais de marcas que ofereçam experiências em AR

No Brasil, empresas como Magazine Luiza, Natura e Dafiti já estão explorando esse potencial. 

As marcas que adotam essa tecnologia estão um passo à frente na disputa pela atenção e lealdade do seu público.

Sua marca não precisa começar pelas experiências imersivas, mas pode se preparar para elas

As experiências imersivas já estão moldando o futuro do marketing digital e mesmo que sua marca ainda não esteja pronta para investir em AR ou VR, é essencial estar atento a como essas tecnologias estão impactando o comportamento do consumidor e transformando a forma como as marcas se comunicam.

A boa notícia? Você não precisa começar com grandes projetos tecnológicos para criar experiências mais interativas e envolventes.

Estratégias de conteúdo visual, campanhas interativas nas redes sociais e um storytelling mais dinâmico já preparam sua marca para competir em um ambiente digital cada vez mais visual e imersivo.

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