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Os sites institucionais vão acabar?

Com a crescente popularização das redes sociais e as mudanças de comportamento dos usuários na internet, todos os dias surgem soluções inovadoras para acompanhar as necessidades dos internautas.

As tradicionais páginas web experimentaram uma nova realidade e tiveram que se adaptar a tendências que atendessem as demandas dos usuários, como no caso das exigências do Google Mobile First Index para uma boa indexação nos mecanismos de busca.

Essas mudanças de comportamento dos usuários levantaram uma importante discussão entre os especialistas em marketing digital: o fim dos sites.

E é sobre isso que vamos debater neste post. Aqui vamos levantar argumentos que reforçam a ideia e contrapontos da teoria. Está curioso pela resposta? Então continue acompanhando!

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Mudança de hábitos

Em abril de 2018 o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou números concretos da pesquisa sobre as características gerais dos domicílios e dos moradores e constatou que 69% dos entrevistados, que possuem acesso à internet, preferem fazer o acesso por meio de um smartphone.

Estes dados dão conta de uma mudança no hábito de consumo que todos nós já sentimos diariamente: o brasileiro usa mais a internet pelos dispositivos móveis do que por desktops.

No auge dos aplicativos, já haviam anunciado o fim dos sites e e-commerces. Hoje se tornou obrigação construir sites responsivos pensados para exibir o conteúdo em todos os tamanhos de dispositivo.

Além disso, a experiência dos usuários mobile tem sido priorizada cada vez mais. A fluidez da navegação, velocidade de carregamento dos elementos e usabilidade nos smartphones fez com que mais da metade da população “abandonasse” o computador.

Podemos afirmar então que a mudança de comportamento do usuário é fruto da popularização dos celulares. Mas como explicar este crescimento dos dispositivos móveis? Muitos fatores estão envolvidos mas podemos destacar um em especial: redes sociais. Justamente o assunto do próximo tópico.

Fenômeno das Redes Sociais

O celular já é o maior meio de acesso à internet no Brasil e isso pode ser explicado pela popularidade das redes sociais.

A PNAD Contínua de 2016, do IBGE, mostrou que a atividade principal dos brasileiros conectados à internet por meio de um smartphone é a troca de mensagens.

Cerca de 95% dos brasileiros fazem uso de aplicativos de mensagens e bate-papo, como Facebook e WhatsApp.

O Facebook, inclusive, divulgou em julho do ano passado que a plataforma atingiu a marca de 125 milhões de usuários brasileiros mensalmente ativos. No mundo todo, já são mais de 2,2 bilhões de usuários.

Outra rede social em ascensão que tem abocanhado parte significativa do mercado é o Instagram. Em 2018, 80 milhões de usuários da plataforma eram brasileiros, do total de 1,3 bilhão. O Instagram pode igualar a marca do Facebook nos próximos anos.

Sendo assim podemos afirmar que mais da metade da população brasileira está em uma rede social.

Redes Sociais nos negócios

Forte tendência para os próximos anos, a modalidade Business das redes sociais têm ganhado força e trazido resultados importantes para as empresas.

O Instagram Business é um grande case de sucesso. Desde que novos recursos foram implementados na ferramenta, como o Instagram Shopping – que permite marcar produtos nas fotos do feed – e a marcação de produtos nos Stories, o número de usuários que passaram a seguir um perfil comercial no aplicativo subiu para 80%.

Isso mostra que as redes sociais serão cada vez mais usadas como ferramenta de negócios. Comparando ao Facebook, os índices de engajamento no Instagram podem chegar a ser até 7 vezes superior.

Por isso a tendência é que novos recursos sejam adicionados à plataforma em 2019.

O WhatsApp Business é outra ferramenta que começa a ser utilizada pelas empresas em busca do aumento do faturamento. O aplicativo de mensagens mais utilizado no Brasil chegou a 120 milhões de usuários ativos. No mundo, 1,5 bilhão de usuários desfrutam do aplicativo.

Com todos estes números apresentados, podemos entender a mudança de características dos usuários e seu comportamento na internet. Ter em mãos um smartphone possibilita novas abordagens.

A pesquisa da PwC Brasil apontou que 41% dos brasileiros já fez ao menos uma compra pelo celular, isso ajuda a explicar porque alguns especialistas estão “pessimistas” sobre o futuro dos sites.

Antes a segurança era uma grande barreira que impedia que transações pela internet acontecessem com mais frequência. Esse não parece mais ser um problema.

Seja pela comodidade do uso de um smartphone para realizar uma compra ou pelas estratégias de inbound marketing adotadas pelas empresas que atraem mais clientes, cada vez mais o acesso móvel parece dominar o mercado.

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Inteligência artificial e os assistentes pessoais

Pesquisa divulgada na CES 2018 apontou que mais de 40% dos lares americanos já estão equipados com os smart boxes como Echo e Alexa, da Amazon, Google Home ou similares.

O interessante é que a maioria das famílias que utilizam estes equipamentos iniciaram uma mudança de comportamento. Elas passaram a consumir conteúdos (músicas, vídeos e informações) de maneira compartilhada, quebrando um pouco o consumo individual a partir de smartphones.

Ao invés de cada membro da casa ouvir sua playlist no fone de ouvido, as famílias retomaram um pouco do velho hábito de consumo compartilhado de músicas. Uma analogia aos antigos rádios.

Com a evolução da tecnologia o consumo on-demand e inteligente se estabeleceu, não apenas para entretenimento mas também para informações como previsão do tempo, leitura de boletins de notícias e outros conteúdos que os assistentes pessoais podem trazer.

Por outro lado, talvez este seja o momento de repensar e que irá impactar na presença digital das marcas B2C. Afinal, os assistentes pessoais precisam de insumos para trazer as respostas.

O site de uma empresa pode até deixar de ser acessado para que informações sobre os produtos sejam encontradas, mas poderão ser fontes de informação poderosa e ricas para que os diversos dispositivos inteligentes levem os dados até os consumidores.

No mundo B2B

Deixaremos de construir sites institucionais? Em 2018 cerca de 60% dos projetos desenvolvidos aqui na Olivas Digital envolveram construção ou melhoria de sites e canais institucionais de empresas de diferentes portes.

Apesar das diversas mudanças que estão acontecendo, algumas em ritmo acelerado, no mundo corporativo parece que o ritmo ainda é um pouco mais lento. Principalmente para empresas que atuam no mercado B2B.

Seja qual for o rumo das inovações nos próximos anos, o importante aqui é estar atento e preparado para se adaptar para garantir um lugar na preferência do consumidor!

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